domingo, 30 de dezembro de 2012

Parto

Eu sei que eu já fiz isso com você muitas vezes nos últimos meses, e me dói muito pensar nisso.
Acho que hoje finalmente entendi o que isso significa.
Quem sabe eu seja mesmo tão egoísta quanto você diz. E fútil. E infantil.
Quem sabe eu realmente nunca tenha passado disso. Não duvido que me resuma a esse vazio.

Queria me desculpar por tudo de errado que fiz e falei.
Eu tentei te fazer entender mais uma vez, mas o seu perdão, hoje, não depende de mim.
Te machuquei.
Me esforcei estupidamente ao máximo pra fazer você me odiar, e consegui.

Sei que não sou e nunca serei boa o bastante. Pra nada, muito menos pra você.
Mas saber o que você pensa de mim se resume a uma frase clichê,
mas que nada tem de clichê pra mim, pelo menos não nesse sentido.
Sua raiva e seu silêncio me quebraram ao meio.

Não tem outra expressão que não essa: coração partido.

Sua distância e sua agressividade me partiram.
Minha imaturidade nos partiu.
Minha crueldade e falta de limites te partiram.
Estamos ambos partidos hoje.
Você está a mais tempo do que eu, sei disso.

Desculpa por toda a dor.
Apesar da ausência, fico aqui, aguardando qualquer sinal seu
Qualquer coisa que me diga que você não partiu, mas que apenas está tão partido quanto eu.


domingo, 4 de novembro de 2012

Resumo do dia

"Acordei bemol
tudo estava sustenido
sol fazia
só não fazia sentido."
 

Paulo Leminski

segunda-feira, 30 de julho de 2012


E aí de repente eu paro, e digo a mim mesma:

“Tá tudo bem, tudo bem. Nada vai mudar. Tudo vai ser assim, do jeito que a gente sempre sonhou.”

Até que acordo da experiência onírica diurna, e os cacos estão lá, no chão. Meus próprios cacos. Cacos que eu fiz questão de quebrar em pedaços. O fundo do inferno deve ter um imã, tenho certeza disso. Não sou eu que cavo o buraco: é o buraco que me cava.

Gostaria de ter, assim, uma esperança qualquer. Sempre sonhei em ter esperança. E consegui. Eu tive. Eu ainda tenho. Mas percebi que esperança, por si só, é apenas uma palavra. Palavras podem ser cheias, mas podem ser vazias. Pra serem cheias, a gente precisa encher elas de qualquer coisa que não sejam apenas esperanças grafadas e não vividas.

Mudanças são possíveis. Mas quem as fará? Quem pode mudar nosso próprio destino, se não  nossas próprias mãos? Esperar, por si só, é atestar fracasso. Renato Russo que me desculpe, mas essa história de que quem acredita sempre alcança, é bullshit. Quem acredita, e faz alguma coisa pelo que crê, QUEM SABE alcance. Dádivas não caem do céu.

Meu desejo era de que a gente vivesse assim, cheio de esperanças. Mas esperanças não enchem a vida com nada além do vazio que deixam, quando se vão. Não quero esperança. Com você, percebi que qualquer coisa é pouco quando não for exatamente do jeito que a gente quer. Não arredo o pé, quero tudo que queremos juntos. Nada menos. Cansei de migalhas.

Quero você, e pronto. Simples assim. Por que é tão difícil de entender?

Assim, entendi que a frase que repeti pra mim mesma, verbalmente, enquanto meus pensamentos iam longe, não passa de palavras unidas, talvez nunca vividas.
Eu quero viver. Me deixe viver. Me ajude a viver. Me permita viver você. Se permita viver também. A vida está passando por nós, enquanto pensamos nela. A vida não espera. Se tem uma coisa que a vida não dá, é esperança. 

Ao vencedor, as batatas, não é?
Vençamos, pois. Vençamos, por favor. E lá vou eu, voltar a ter esperança de que um dia venceremos. Ah, essa esperança que me mantém viva. E nos mantém, de certa forma, mortos. 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Narciso

        Em meio aos escombros ele acorda. Atordoado, leva a mão à testa e sente algo grudado em sua pele. Sangue. Sangue seco, sangue frio. Ao ver o sangue seco em pedaços nos seus dedos, lembrou-se que estava com uma tremenda dor de cabeça. Tornou a deitar no chão, de costas, olhando o teto girar. Seria o teto ou suas vagas lembranças que giram nesse momento? Nauseado, deitou de lado e sentiu um caco de vidro espetar sua orelha. Vidro. Sangue. Nada muito incomum, pelo menos pra ele.
        Tentava lembrar o que acontecera, e tudo que lhe vinha em mente era uma grande nuvem branca, como se fosse assim um algodão doce recém feito, quentinho. Uma nuvem quente e envolvente. E lembrava-se que nela ele tudo podia. Tudo que queria poder e que não deixavam, naquele momento dentro dessa névoa compassiva, era permitido. E esbanjava tudo que tanto escondia, dores, raivas e amores. Libertava a alma de tanta angústia, tornando-se imortal nesse imensidão branca, nesse mergulho em si mesmo, nessa vontade de ser maior do que se é de poder esmagar tudo apenas com a força do pensamento. 
         Contudo, a força que usava não era exatamente a do pensamento, e o que destruira ali, naquele recinto, não chegava nem perto dos verdadeiros muros que deveria quebrar em sua vida. Quebrar copos, paredes e eletrodomésticos, é, de certa maneira, tarefa ridiculamente fácil, quando na verdade se quer mesmo é quebrar sentimentos e relações tão fortes e lapidados ao longo dos anos que quem sabe só uma tsunami seja capaz de quebrar. Mas não, nem isso. É preciso mais que cataclismas pra quebrar certas pseudo-verdades que se fazem tão certas aqui dentro. Tinha mais medo de verdades inventadas que de aranhas. Aranhas pelo menos são reais. Perder a vida pelo que existe só dentro da própria cabeça é um preço muito alto que essa coisa chamada "loucura" exige.
         Não estava disposto a pagar esse preço. Não lhe agrada acordar de tempos em tempos jogado ao chão, em meio a cacos de vidro e seu próprio sangue, que quem sabe nem seja só seu. Agressões gratuitas à coisas que não são, de fato, que lhe fazem mal ou lhe irritam. Ele não era seu pior inimigo; apenas estava tentando sobreviver, não da melhor forma, mas da única forma que vislumbrara no dia de hoje. Sabia que sua vida não pode ser feita de nuvens e escombros. Deve haver coisa melhor pra se viver.
          Dito isso, ainda que mentalmente, levantou-se do chão ainda nauseado, e viu tanta coisa destruída. Móveis, eletrônicos, pratos, sentimentos. Tudo ao chão, como se nada valessem. Como se nada valesse a pena. Sabia, lá no fundo, que tudo isso não passava de raiva pelo não dito, pelo não visto, pelo não vivido e mais ainda pelo vivido que ainda doía. Sabia que era covardia descontar em copos o que sentia por outras coisas e pessoas da vida. Sabia que não era de si mesmo que sentia raiva, ou vergonha. Ele sabia. Todos os rancorosos sabem porque se autodestróem.
         Mas, como aprendemos a viver de atalhos, socou mais uma vez sua cabeça na parede, sentindo-se culpado por tudo. Tudo que já aconteceu, que está acontecendo e que ainda está por vir. Sentia-se inclusive culpado por sentir raiva de si mesmo, não devia culpar-se quando na verdade sente tanta raiva e medo do mundo. O inferno são os outros, e disso ele sabia muito bem, mas só conseguia descontar a raiva em si mesmo, por não saber apontar os verdadeiros culpados. Quem sabe porque odiar-se é sempre mais fácil que odiar o que se ama, mas que talvez não nos ame de maneira recíproca. O amor e ódio são realmente vizinhos, concluiu. O amor pode gerar tanto ódio. Mas uma vez chegado ao ódio, era impossível chegar ao amor. Odiava-se por não odiar as coisas que deveriam ser odiadas.
         E ainda cambaleando, chutou todos os pedaços que viu pela frente, pegou sua carteira, e saiu. À procura de nuvens brancas, de falsos culpados, de qualquer coisa que lhe levasse pra longe de si mesmo. Saiu à procura de qualquer coisa que não fosse espelho. 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

erros


Passam dias, passam horas
Passam momentos
E a culpa é sempre do tempo.

Muito cedo, muito tarde
Tudo tem seu lugar e sua hora
Não deu certo porque não era tempo.

Se fosse um pouco antes
Se chegasse um pouco depois
Se tivesse esperado um instante
Se se apressasse, talvez tudo estivesse acertado.

Tempo demais, tempo de menos.
Hora certa ou hora errada, tanto faz.
O tempo não é culpado de nada.

Se tudo que eu toco dá errado
Como posso culpar outra coisa além de mim?
Sou eu o errado. Sou sempre eu o errado.

Que bom seria se eu pudesse não tocar em mais nada.
E também não ser tocada.
Que bom seria não ter esperanças.
Esperar cansa, porque o novo nunca vem.

Hoje me perguntaram em quê acredito.
Hesitei em responder, mas admito
Que agora só acredito que tudo realmente passa
Porque o mundo é só de desgraça
E não tem desgraça no mundo que não mude pra pior.

domingo, 1 de abril de 2012

Partido


Sentado, sigo esperando
Pelas horas que não passam
Pelo mundo que nunca muda
Por aqueles que nunca vem.

Espero que a esperança
Enfim deixe de ser fé
Pra se tornar realidade.
Essa vã esperança é o que ainda me mantém de pé.

Deito, sento, deito novamente... a espera nunca acaba.
Fico parada, esperando que algo aconteça
Que um vulto se mova, que uma voz me chame
Ou que pelo menos, então, anoiteça.

Que a noite, de criança, nada tem.
O escuro da noite me lembra
De tudo que eu não tenho
De tudo que nunca vem.

Contar estrelas, pra que?
Se conto sonhos, muitos tenho
Tantos que até me perco
Tantos sonhos tive

Já tive tanta coisa
Tudo que nunca existiu
Hoje já nem isso tenho mais.
Hoje nada tenho. Tudo partiu.

terça-feira, 13 de março de 2012

Águas de Março

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração...

sábado, 10 de março de 2012

Didn't I give it all? Tried my best
Gave you everything I had, everything and no less
Didn't I do it right? Did I let you down?
Maybe you got too used to by having me around

Maybe I should leave to help you see
Nothing's better than this, and this is everything we need
So, is it over? Is this really it?
You're giving up so easily
I thought you loved me more than this

I'll change if I must
Slow it down and bring you home,
I'll adjust.
Oh, if only, if only you knew
That everything I do is for you.

But go on and take it
Take it all with you
Don't look back at this crumbling fool.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

to make you feel my love

Há dias que tento escrever, mas não consigo.
Parece que as palavras não dão conta de te dizer tudo que eu quero. Elas não são suficientes.
Enquanto não acho as palavras certas, posto essa música aqui.
Pra você.
Quando você ler isso aqui, saberá que é pra você.
São teus os meus pensamentos, o meu silêncio, o meu sorriso.
É tua a minha vontade de viver, a minha força e a minha certeza de que dias melhores virão.
É nosso tudo que está por vir, e é só nosso esse amor que a gente sente e que não se explica.
Eu queria muito conseguir dizer em palavras tudo que eu sinto, mas não sei se serei capaz. Estou tentando, tentando fazer você sentir tudo isso que eu sinto por você.



When the rain
Is blowing in your face
And the whole world
Is on your case
I could offer you
A warm embrace
To make you feel my love

When the evening shadows
And the stars appear
And there is no - one there
To dry your tears
I could hold you
For a million years
To make you feel my love

I know you
Haven't made
Your mind up yet
But I would never
Do you wrong
I've known it
From the moment
That we met
No doubt in my mind
Where you belong

I'd go hungry
I'd go black and blue
I'd go crawling
Down the avenue
Know there's nothing
That I wouldn't do
To make you feel my love

The storms are raging
On the rolling sea
And on the highway of regret
The winds of change
Are blowing wild and free
You ain't seen nothing
Like me yet

I could make you happy
Make your dreams come true
Nothing that I wouldn't do
Go to the ends
Of the Earth for you
To make you feel my love, To make you feel my love

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

aprendendo a voar

Preso no próprio corpo, preso pelas paredes, pela cidade.
Todo mundo espera algo dele.
Espera por todo mundo, e vive sentado esperando.
É tanta vida correndo, e ele está parado. Parando.
Tudo que se faz tem um preço,
e nenhum preço é justo.

Ele vivia. Respirava sem pressa.
Aproveita o que a vida lhe oferecia, com qualquer desleixo daqueles que
tem plena certeza de que a vida está apenas começando. Dia após dia.
Quanto engano.
E eram tantas ofertas, tanta gente e lugares,
tantas portas e pernas abertas, que se perdia.
Tudo parecia tão fácil e tão possível de se ter
que não tinha nada que de fato chamasse seu.
Tudo era tão volátil. Tão passageiro.
Tudo passou.
O que tinha, já perdeu.
O nunca teve, já se foi.
O que virá?

Resta a dúvida do amanhã.
Quem sabe o amanhã não seja assim tão duvidoso.
O hoje, do amanhã, pistas nos dá.
De que nem tudo que vem são pedras
De que nem tudo que vai são flores.

Sem ter como nem porque correr, permanece cá, sem pressa, mas com urgência.
Viver é urgente. Achar-se dentro de tanta vida e tanta morte é urgente.
Partes mortas de nós, partes que nascem em nós todo dia.
Todo dia contém um adeus e também contém as boas vindas ao novo.

Já não sorri com os mesmos lábios alegres e superficialmente abertos de outrora.
Já não chora tanto quanto antes, de desespero.
Já não se descabela, não apela, também não roga.
Não joga mais sua vida todo dia pela janela.

Ainda sente, sentir é pra sempre.
Mas sentimentos mudam, ah como mudam.
Ele mudou.
Ouso dizer que desabrochou.
Aos poucos, solta-se de si mesmo e de tudo que pensava ser.
Descobrindo a liberdade da escolha. Escolhendo a liberdade.

Sua vida já não tem mais aquele empolgante vazio. Aquela impulsiva superficialidade.
Tudo antes era um estardalhoso e grande vazio.
Percebeu que prefere a calmaria dos dias plenos. Plenos de vida, de vontades, de certezas e de sinceridade.
A plenitude não é quantitativa. É qualitativa.
E deve ser sentida, degustada, em cada letra, cada gota, cada dia.
A plenitude foi feita pra ser apreciada como um dia de céu azul, lindamente simples.

sábado, 21 de janeiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

conjunto vazio


Não sirvo pra fazer ninguém feliz.
Não sou suficiente em nada. Absolutamente nada. Não sei o que vêem em mim, mas certamente a bondade está nos olhos de quem vê. Cada um enxerga o que quer e da forma que bem entender e quando olham pra mim, sempre vestem as lentes da benevolência.

Em nada sou útil, nada do pouco que sei serve pra alguma coisa.
Nada sei. Muito menos sei quem sou.
Sei que amo. Que choro. Que penso. E que sofro.
Sei também que odeio e que desprezo. Menosprezo. Mas não minto.

Tudo que eu toco se desfaz. Tudo que eu olho vira pedra.
Tudo que eu sinto não importa. Tudo que eu faço é um erro.
O meu tudo vira um grande nada aqui dentro.
Preencho o vazio, mas ele não me preenche.

Acrescento nada para ninguém. Não faço diferença.
Às vezes contribuo negativamente.
Nada do que tenho ou sou é bom. Nada sou.
O nada sou eu.

Acho que nem existo.
Quem dera eu realmente não existisse.
Sou um conjunto de tantas coisas que não deveriam existir.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

conteúdo


Dizem que o vazio contem tudo. Não me lembro onde li isso, só sei que pela primeira vez na vida essa frase começa a me fazer sentido. É um paradoxo, pois  o tudo é tão grande que quando a gente se depara com ele, tudo que vemos é um grande vazio.

Acho que estou encarando o tudo da vida. Não o todo, mas o tudo. São coisas diferentes. Meus olhos são incapazes de ver o todo, mas podem vislumbrar tudo que quiserem. Tudo que  se permitirem. Época de permissão, de concessão, de extravasar. Tempo de liberdade. Tempo de soltar-se de amarras, ou escolher aonde quero me amarrar.

É um tempo bom. Tem sido um tempo muito bom. E aí surge uma coisa curiosa. Sempre botei a culpa de tudo que não dá certo, na loucura. Ela foi sempre a culpada. Sempre a que impediu a vida de acontecer. A que sempre me amarrou. Pois bem, ouso dizer que tem sido tempo de sanidade. Talvez não plena,  mas jamais estive mais sã do que agora. E o que faço? O que quero? Vejo que a culpa não foi da loucura. A culpa por não ter feito nada. A culpa também não é da sanidade.
Seria a loucura a desculpa perfeita que arrumei esses anos todos pra não, de fato, viver? Por que eu fujo tanto assim da vida? Antes eu achava que ela fugia de mim, mas hoje vejo que eu estava errada. Ela não foge. Eu fujo. Eu corro. Eu me escondo.

Sempre quis tanta coisa, tanta coisa que me parecia tão distante porque algo me impedia. Hoje nada me impede e tudo está tão perto. Perto demais, que até mesmo vira um grande vazio.
Muitas possibilidades. Tantas que até me perco. Tantas que não sei qual escolher. Tantas que nenhuma me apetece. Quero tudo. Quero nada. Talvez isso queira dizer exatamente a mesma coisa, não é? Vai ver que não mudei em nada. Vai ver que o nada e o tudo são a mesma coisa e me contemplam o tempo todo. Preciso lidar com meu nada. Preciso me achar nesse tudo.

Não estou triste. Apenas sem saber o que fazer. Parece que é tudo tão bom que não quero escolher... queria me jogar na imensidão desse tudo. Queria conter tudo, e queria que tudo me contivesse.

E no vazio dos dias, vejo a plenitude em cada coisa e me pergunto: o que sou?

Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto. E nesses dias tão estranhos, fica a poeira se escondendo pelos cantos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

amarguras


O gosto do café amargo não é tão intenso quanto a amargura do meu dia.
Arrependimento não mata, mas machuca. Arrependimento mata aos poucos, dia a dia.
Errar não é normal. Se o erro fosse assim tão corriqueiro, não deixava a gente triste, não estragava parte do que somos. Sei que a cada erro, uma parte de nós desmorona, cai no chão. E isso não adianta negar.
A cada erro eu morro lentamente. E mato tudo que existe aqui dentro e lá fora. Não quero matar você, nem quero matar a gente. Mas nesse momento, parte de mim está morta. E a outra parte querendo morrer.