quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

The old feelings will never show up again...

It was written a long time ago, and I still can feel what I meant.
So truly naive.


Um abraço

Um abraço, e eu me sentiria tão reconfortada e acolhida que a sensação dos seus braços ao meu redor fariam o tempo parar e tudo se tornaria estático, exceto a batida de nossos corações.

Mãos dadas, e eu me sentiria tão segura e bem-quista que trauma algum do passado seria capaz de superar a sensação do simples toque dos seus dedos entrelaçados aos meus.

Caminhada, mesmo ritmo e passo, mesma marcha rumo ao novo e desconhecido; rumo ao resto de todo o resto, na mesma direção e mesmo sentido, somando-se por caminharem juntos, lado a lado...

Casa, colchão, prateleira. Conhecer seu canto, sua toca, seu perfume. Seus jeitos e costumes, seu cachorro, seus pertences. Conhecer o lugar que te acolhe todas as noites e te protege da chuva e do vento.

Uma volta de carro, e o meu vislumbre com a paisagem e todas as luzes não seria maior do que minha fascinação ao te ver dirigir com um cigarro na mão e aquela música tocando no rádio. Aquela. Quem sabe também, muitas outras; passaria horas rodando pela cidade sem nem perceber o passar do tempo.

Cidade, descobrir por onde estes tão lembrados pés caminham todo santo dia rumo às tarefas cotidianas, mudando de rumo ao acaso vez ou outra. Ruas estas que levam à sagrada diversão e refúgio de muitas noites insones.

Um lago. A brisa. A sensação de estar exatamente onde se queria estar. Sentir que tudo é possível, que sempre há um recomeço e que as coisas dependem muito de nós. Saber que, apesar de tanto imaginar desesperançosamente o que se esconde por detrás das numerosas nuvens, sonhos podem sim se realizar.

Vento... sentí-lo forte e imponente, mas ao mesmo tempo cheio de compaixão por uma pessoa que se contenta com tão pouco. A sua presença, apenas, me basta. Me bastaria.

Um abraço e...
... todo o resto seria apenas consequência.

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